quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Mais um...

Pesadelo. Daqueles... Violento. E sangrento... Uma guerra inventada na paz da almofada... Mas tão real. Tão brutal. Que permanece e me sufoca. Ainda... Depois de abertos os olhos cegos na escuridão da noite interrompida. Tão real. Visceral... Esta morte que em sonhos me visita. Mas que outros encontra acordados nos becos da vida, em horas de despedida. Neste meu tempo ofegante, e noutro espaço distante...


[Estremoz no fim-de-semana passado... Mais fotografias aqui!]

[Oiço Bad Dream Good Breakfast. Depois, regresso a Cryptograms, de Deerhunter...]

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

...

"Sou uma pessoa verdadeira" - dizes-me convictamente. Deves ser a primeira... E as outras de que te demarcas, como são? Mas desde quando é que isso é coisa de sim ou não? Se és, todos somos, e eu também. Ou então não é ninguém...

Mas porventura alguém consegue ser realmente sincero consigo mesmo, e com os outros, em cada momento, e sempre? Quem, na vida, e nas relações, tem a capacidade de ser totalmente transparente? Diz-me tu, se és diferente...

Não posso se não aceitar a ideia de que as pessoas me rodeiam, em parte, pelo que aparento ser. Acredito ser um trabalho para a vida, esse de ir sendo cada vez mais verdadeiro, esse de ir tentando dar-me inteiro...

Mas é este o caminho por onde vou, este de procurar ser quem sou. E se escolheres acompanhar-me, e vieres comigo, que seja porque é verdade o que te dou, meu caro amigo...


[Amanhecer de hoje...]

[Oiço A Weekend In The City, de Bloc Party. Estreia amanhã As Vidas dos Outros...]