segunda-feira, maio 07, 2007

:-)

Recordo a dança... Tu, no centro. Cá dentro...


[Lisboa, numa noite em que o tempo parou...]

[Não tenho passado por aqui... Thomas Mann wrote that he would rather participate in life than write a hundred stories. O meu coração tem batido ao som de Modest Mouse, A Sunny Day in Glasgow, Stars of the Lid, Dinosaur Jr., Frog Eyes, Woodpigeon, Peter And The Wolf, Polytechnic, Feist e Lost In The Trees. Blind Date, de Bill T. Jones, não me deixou dormir. Gostei. Entretanto, amanhã vou conhecer Icons, Abstract Thee EP, de Of Montreal...]

6 comentários:

Ana Oliveira disse...

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar e ao seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive)

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."

Vinicius de Morais

Sara Lambelho disse...

Um lindo exemplo de como a simplicidade das palavras usadas torna este teu post tão bonito, Feio.

É mesmo caso para dizer ... São danças ... essas que os corpos dançam ...

Mais um par de frases registado na memória. :)

[*]

Anónimo disse...

É bom revisitar-te, Feio. Encontrar palavras escritas que reflectem o que não consigo dizer...

Foto tão harmoniosa.

Vive, mas continua a dar-nos a graça das tuas palavras...!

*

Anónimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=7KHuDHfFApo

Maggy disse...

Posso entrar? Pois, já entrei...tomei a liberdade de entrar de mansinho! Deparei-me algures por aí com este espaço que me transmitiu simplicidade, tranquilidade, ainda que com alguns salpicos, aqui e alí, duma certa nostalgia! Porque a poesia, em determinados momentos da nossa vida nos toca na alma, tomei a liberdade de deixar um poema que recordo desde a minha adolescência, sem qualquer motivo especial! Apenas o recordo do meu livro de Português da altura! Gostaria de partilhá-lo e só tenho pena de nao poder acompanhá-lo com a imagem que considero ser a melhor para o decorar...(a da apresentação do meu Blog)

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Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca
Palavras de Amor, de Esperança
De imenso Amor, de Esperança Louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o Amor.

(O nome de quem se ama
letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte
No silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte

[Alexandre O'Neil]

Espero que agrade...
Maggy

Maggy disse...

Nota: Por lapso não coloquei o nome do Poema, mas obviamente, que é "Há Palavras que nos beijam"

(Dizem que não há 2 sem 3, mas penso que nao haverá mesmo nesto caso!). :-)