sexta-feira, abril 08, 2011

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"Escrevo-lhe numa tarde brumosa, triste, duma tristeza lúgubre. E escrevo-lhe, para que você me perdoe o meu silêncio. Demais você sabe que o meu silêncio é o meu tédio, este desolamento de morte, este desânimo, este cansaço prematuro - em face dos homens, das coisas da vida." (Manuel Laranjeira a Amadeu de Souza-Cardoso, em carta de 1905, Cartas)

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