"É evidente que nenhum homem tem a obrigação de se dedicar totalmente à eliminação do que está errado, por muito monstruoso que o erro seja; toda a gente tem o direito de se dedicar a outras actividades mais convidativas. Mas é seu dever, pelo menos, lavar as mãos e, no caso de desistir de pensar mais no assunto, tem de fazer por não dar, na prática, apoio à iniquidade. Posso dedicar-me a outros objectivos e a outras contemplações, mas tenho de verificar primeiramente se, para o fazer, não estou a pisar outro homem, É minha obrigação não o pisar, pois estou a impedi-lo de realizar as suas contemplações."
(Henry David Thoreau, A Desobediência Civil)
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