sexta-feira, julho 30, 2010
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"Nunca percorri estrada que não fosse a de egoísmo, bem andada e com cinismo, mas cheguei agora ao fim, não amo os outros por eles mas por mim." (Agostinho da Silva)
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"Há sempre alguma loucura no amor, mas há também sempre alguma razão na loucura." (Friedrich Nietzsche)
Amanhecer em Estremoz
Uma a uma a noite abria
à luz matinal das rolas
as minúsculas portas da alegria
(Eugénio de Andrade, Alentejo)
à luz matinal das rolas
as minúsculas portas da alegria
(Eugénio de Andrade, Alentejo)
quarta-feira, julho 28, 2010
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"O amor é a dialéctica do ódio, o seu contrário especular. O amor é, com intensidades várias, a maravilha imperativa do irracional. É inegociável, tal como a (condenada) demanda de Deus entre os Seus enfermos. Tremer, no mais fundo âmago do nosso espírito, nervos e ossos, à vista, à voz, ao mais pequeno to que do ser amado; imaginar, maquinar, mentir despudoradamente para conseguir alcançar, estar perto do homem ou mulher amados; transformar a nossa existência (pessoal, pública, psicológica e material) num instante imprevisível por via e consequência do amor; suportar dor e depressões inomináveis devido à ausência do amado ou à debilitação do amor; identificar o divino com a emanação do amor, como o faz o platonismo, que é o mesmo que dizer o modelo ocidental da transcendência - é desfrutar do sacramento mais inexplicável e banal da vida humana. É, dentro do potencial de cada um, tocar a maturidade do espírito. Fazer equivaler este universo da experiência ao libidinoso, como o faz Freud, explicá-lo em termos de vantagens biogenéticas e procriadoras, são reduções quase desprezíveis. O amor pode ser o elo involuntário, culminando na autodestruição, entre indivíduos nitidamente inadequados um para o outro. A sexualidade pode ser incidental, transitória ou completamente ausente. O mais feio, mais desgraçado, mais malvado entre nós pode ser o objecto de um Eros desinteressado e apaixonado. O desejo de morrer pelo amado ou pela amiga - l'amie, como diz o francês de modo tão exacto e luminoso -, as lúcidas insanidades do ciúme, são contraprodutivas no termos de qualquer racionalização biológica (darwiniana) ou social. A famosa máxima de Pascal segundo a qual o coração tem razões que a razão desconhece acaba por privilegiar a racionalidade. Não são as 'razões' que enchem o coração. São necessidades de uma origem completamente diferente. Para além da razão, para além do bem e do mal, para além da sexualidade que, mesmo no auge do êxtase, é um acto perfeitamente menor e efémero. Esperei uma noite inteira debaixo de chuva torrencial para ter um vislumbre da amada a dobrar a esquina. Se calhar nem sequer era ela. Deus tenha piedade daqueles que nunca conheceram a alucinação de luz que preenche as trevas durante uma dessas vigílias." (George Steiner, Errata: Revisões de Uma Vida)
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"Eu procuro o mais possível ser como o gato, o gato bem manso, de maneira que a vida venha, me pegue pelo cachaço e me leve onde isso for conveniente para a vida." (Agostinho da Silva)
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"Voluntary dependence is the wonderful form of existence, and how could that be possible without love?" (Goethe)
terça-feira, julho 27, 2010
Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
(Clarice Lispector)
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
(Clarice Lispector)
O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
(Mário Quintana)
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
(Mário Quintana)
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Por vezes, em breves instantes, sinto-me tocar o sentido da vida, quando sinto que a vida não existe para ter sentido, mas antes para ser vivida...
quinta-feira, julho 22, 2010
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"Todos trazemos dentro de nós um mundo de coisas: cada qual tem o seu mundo de coisas! E como podemos entender-nos, senhor, se, nas palavras que digo, ponho o sentido e o valor das coisas como são dentro de mim, enquanto quem as ouve lhes dá, inevitavelmente, o sentido e o valor que elas têm para si, no mundo que traz consigo?" (Luigi Pirandello, Seis personagens à procura de um autor)
quarta-feira, julho 21, 2010
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"Despi-me.
Mas como não tinha sono, não consegui adormecer. Fiquei deitado um bocado com os olhos fixos no escuro, naquela espessa massa escura que não tinha fundo nem cujas dimensões era possível apreender. O meu entendimento não conseguia entender. Era uma escuridão sem igual e eu sentia a sua presença exercer pressão sobre mim. Fechei os olhos, comecei a cantarolar meio alto só para mim e atirei-me uma vez e outra para cima da tarimba para me distrair, mas não me valeu de nada. A escuridão apoderou-se dos meus pensamentos e não me deixou em paz um só instante. Imagine-se que eu próprio me dissolvia na escuridão, que me fundia com ela! Ergui-me na cama e agitei os braços.
O meu estado nervoso dominava-me então por completo, por mais que tentasse contrariá-lo, não ajudava. Ali estava eu sentado, presa das mais estranhas fantasias, a mandar-me calar a mim próprio, a cantarolar canções de embalar, a transpirar pelo esforço de tentar encontrar tranquilidade. Fixei os olhos na escuridão; nunca na vida havia visto uma escuridão assim. Não havia quaisquer dúvidas de que ali me encontrava totalmente imerso numa espécie de escuridão especial, um elemento desesperado ao qual jamais alguém dera atenção antes. Ocupavam-me os pensamentos mais ridículos e tudo me fazia medo. [...]
Meu Deus, como estava escuro! E voltei a pensar no porto, nos navios, nos monstros negros que estavam ao largo, à minha espera. Queriam sugar-me para si, manter-me preso no seu seio e levar-me a navegar por mares e terras, através de reinos negros que nunca ninguém vira. Tive a sensação de encontrar-me a bordo, ser atraído para o mar, andar a pairar entre as nuvens, e afundar-me, afundar-me... Soltei um grito de angústia rouco e segurei-me com força à tarimba. Que viagem mais perigosa tinha feito, a zunir pelo espaço como uma pequena bola. Como me senti salvo, quando bati com a mão contra a tarimba dura! Morrer é assim, disse a mim próprio, agora vais morrer! Fiquei curtos instantes a pensar que ia morrer. Então levantei-me da tarimba e perguntei severamente:
- Quem disse que eu ia morrer? Se fui eu que inventei a palavra, estão estou no meu pleno direito de decidir o que ela há-de significar..."
(Knut Hamsun, Fome)
Mas como não tinha sono, não consegui adormecer. Fiquei deitado um bocado com os olhos fixos no escuro, naquela espessa massa escura que não tinha fundo nem cujas dimensões era possível apreender. O meu entendimento não conseguia entender. Era uma escuridão sem igual e eu sentia a sua presença exercer pressão sobre mim. Fechei os olhos, comecei a cantarolar meio alto só para mim e atirei-me uma vez e outra para cima da tarimba para me distrair, mas não me valeu de nada. A escuridão apoderou-se dos meus pensamentos e não me deixou em paz um só instante. Imagine-se que eu próprio me dissolvia na escuridão, que me fundia com ela! Ergui-me na cama e agitei os braços.
O meu estado nervoso dominava-me então por completo, por mais que tentasse contrariá-lo, não ajudava. Ali estava eu sentado, presa das mais estranhas fantasias, a mandar-me calar a mim próprio, a cantarolar canções de embalar, a transpirar pelo esforço de tentar encontrar tranquilidade. Fixei os olhos na escuridão; nunca na vida havia visto uma escuridão assim. Não havia quaisquer dúvidas de que ali me encontrava totalmente imerso numa espécie de escuridão especial, um elemento desesperado ao qual jamais alguém dera atenção antes. Ocupavam-me os pensamentos mais ridículos e tudo me fazia medo. [...]
Meu Deus, como estava escuro! E voltei a pensar no porto, nos navios, nos monstros negros que estavam ao largo, à minha espera. Queriam sugar-me para si, manter-me preso no seu seio e levar-me a navegar por mares e terras, através de reinos negros que nunca ninguém vira. Tive a sensação de encontrar-me a bordo, ser atraído para o mar, andar a pairar entre as nuvens, e afundar-me, afundar-me... Soltei um grito de angústia rouco e segurei-me com força à tarimba. Que viagem mais perigosa tinha feito, a zunir pelo espaço como uma pequena bola. Como me senti salvo, quando bati com a mão contra a tarimba dura! Morrer é assim, disse a mim próprio, agora vais morrer! Fiquei curtos instantes a pensar que ia morrer. Então levantei-me da tarimba e perguntei severamente:
- Quem disse que eu ia morrer? Se fui eu que inventei a palavra, estão estou no meu pleno direito de decidir o que ela há-de significar..."
(Knut Hamsun, Fome)
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"17. And I gave my heart to getting knowledge of wisdom, and of the ways of the foolish. And I saw that this again was desire of wind. 18. Because in much wisdom is much grief, and incrase of knowledge is increase of sorrow." (Ecclesiastes, put into basic english by Ma Than É, Burma)
sexta-feira, julho 16, 2010
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"Do I contradict myself? Very well, then I contradict myself, I am large, I contain multitudes." (Walt Whitman)
quinta-feira, julho 15, 2010
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"Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." (Henry David Thoreau)
quarta-feira, julho 14, 2010
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"Uma mulher espera-me, tem tudo, não falta nada. Mas faltaria tudo se faltasse o sexo."
(Walt Whitman, Folhas da Erva)
(Walt Whitman, Folhas da Erva)
segunda-feira, julho 12, 2010
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"Desde esta hora eu me proclamo liberto de limites e linhas imaginárias,
vou para onde quero, meu próprio dono, total e absoluto,
prestando ouvidos, reparando bem no que os outros dizem,
pausando e inquirindo, recebendo, contemplando,
e brandamente, mas com vontade inabalável, desfazendo os laços que tentam prender-me. [...]" (Walt Whitman, Canção da Estrada Larga)
vou para onde quero, meu próprio dono, total e absoluto,
prestando ouvidos, reparando bem no que os outros dizem,
pausando e inquirindo, recebendo, contemplando,
e brandamente, mas com vontade inabalável, desfazendo os laços que tentam prender-me. [...]" (Walt Whitman, Canção da Estrada Larga)
sexta-feira, julho 09, 2010
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"If I got rid of my demons, I’d lose my angels."
(Tenessee Williams, Conversations with Tenessee Williams)
(Tenessee Williams, Conversations with Tenessee Williams)
terça-feira, julho 06, 2010
Escravidão...
"Sem actividade criadora não há liberdade nem independência. Cada instante de liberdade é preciso construí-lo e defendê-lo como um reduto. Representa um estado de esforço alegre e doloroso; alegre, porque dá ao homem a consciência do seu valor; e doloroso porque lhe exige trabalho nos dias de paz e a vida nas horas de guerra.
A escravidão é feita de descanso e de tristeza."
(Teixeira de Pascoaes, Arte de ser português)
A escravidão é feita de descanso e de tristeza."
(Teixeira de Pascoaes, Arte de ser português)
segunda-feira, julho 05, 2010
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ÍAMOS por dentro da aurora...
Tínhamos fechado os olhos
quando o dia despontava
Pisámos horizontes
onde não havia túmulos.
Nada existia
para além das nossas pálpebras.
Apenas, dentro de nós,
a aurora...
Arranquemos as pupilas, amada,
e venceremos a noite.
A vida será
o que nós formos.
-----
Queria dizer-te a palavra.
Não a lês dentro de mim?
Ficará entre nós
como um eterno silêncio?
Adivinha-a e fala.
Se eu te dissesse o fogo
que arde dentro de mim
a alma fugir-me-ia.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
Tínhamos fechado os olhos
quando o dia despontava
Pisámos horizontes
onde não havia túmulos.
Nada existia
para além das nossas pálpebras.
Apenas, dentro de nós,
a aurora...
Arranquemos as pupilas, amada,
e venceremos a noite.
A vida será
o que nós formos.
-----
Queria dizer-te a palavra.
Não a lês dentro de mim?
Ficará entre nós
como um eterno silêncio?
Adivinha-a e fala.
Se eu te dissesse o fogo
que arde dentro de mim
a alma fugir-me-ia.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
Archote
(A muitos, talvez também a mim próprio.)
INDENDEIA-TE,
faz-te chama.
Sê archote,
ilumina.
Apenas fogo.
Fogueira
erguida na noite.
Será a dor duns instantes
mais breve
que o sofrimento
de quando o cérebro,
sozinho,
arde a pouco e pouco,
dia após dia,
a todas as horas.
Faz da tuar carne labareda,
umsa fogueira
da qual se desprenda,
como um boneco invisível,
o teu pensamento.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
INDENDEIA-TE,
faz-te chama.
Sê archote,
ilumina.
Apenas fogo.
Fogueira
erguida na noite.
Será a dor duns instantes
mais breve
que o sofrimento
de quando o cérebro,
sozinho,
arde a pouco e pouco,
dia após dia,
a todas as horas.
Faz da tuar carne labareda,
umsa fogueira
da qual se desprenda,
como um boneco invisível,
o teu pensamento.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
Povo
Queria estar em ti
despido de todas
as cores berrantes
que tornam grotescos e falsos
os gestos dos homens.
Queria chegar a ti
liberto de mitos e de miragens,
apenas com a pureza
do anseio de nunca mais esconder
a cobardia
e a inata mesquinhez
que me atraiçoa até quando digo que amo.
Queria estar contigo
inteiramente nu, como um abeto
que recebe a neve nos ramos
e na seiva o frio
do desengano que te punge
e te faz receoso e miserável.
Queria, povo,
fundir-me contigo
neste inverno que fura há tanto.
Ser um abeto entre abetos
de raízes entreligadas
e em nós abrir-se um incêndio
e tornar-se grito de combate
a força estiolada e dispersa
que nos resta.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
despido de todas
as cores berrantes
que tornam grotescos e falsos
os gestos dos homens.
Queria chegar a ti
liberto de mitos e de miragens,
apenas com a pureza
do anseio de nunca mais esconder
a cobardia
e a inata mesquinhez
que me atraiçoa até quando digo que amo.
Queria estar contigo
inteiramente nu, como um abeto
que recebe a neve nos ramos
e na seiva o frio
do desengano que te punge
e te faz receoso e miserável.
Queria, povo,
fundir-me contigo
neste inverno que fura há tanto.
Ser um abeto entre abetos
de raízes entreligadas
e em nós abrir-se um incêndio
e tornar-se grito de combate
a força estiolada e dispersa
que nos resta.
(Félix Cucurull, Vida Terrena)
Revolução sem terror?
"Regra geral: nunca há uma revolução social sem terror. Toda a revolução desta natureza não é e não pode ser, no princípio, senão uma revolta; só o tempo e o sucesso conseguem enobrecê-la, torná-la legítima; mas, mais uma vez, não se pode lá chegar senão pelo terror. Como dizer a todos aqueles que preenchem todas as administrações, possuem todos os cargos, gozam de todam as fortunas: ide-vos. É claro que se defenderiam: é preciso, pois, enchê-los de terror, pô-los em fuga, e foi o que fizeram a 'lanterna'(1) e as execuções populares."
(Napoleão Bonaparte, Como fazer a guerra)
(1) Forca improvisada pela populaça com as cordas das lanternas, durante a revolução.
(Napoleão Bonaparte, Como fazer a guerra)
(1) Forca improvisada pela populaça com as cordas das lanternas, durante a revolução.
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