segunda-feira, junho 27, 2011

Obrigatório...

"During times of universal deceit, telling the truth is revolutionary." (George Orwell)

sábado, junho 25, 2011

...

- Concretar, decidir... es envejecer.
- Es madurar. La adolescencia vive en potencia porque todo es posible para ella y el joven es eterno viviendo en potencia; te vuelves mortal cuando te conviertes en acto, cuando decides ser productivo y vivir al fin para los demás: fundas casa y tomas oficio.
- ¿Sientas la cabeza?
- Escoges pareja, fundas familia y trabajas.

(extracto de entrevista con Javier Gomá, ensayista)

sexta-feira, junho 24, 2011

...

"And if the world unites/ sets the mounatin alight/ then outside your house will become your home// Like children, let's play/ I want to feel at home / I want to feel at home."

"Ganha-se a vida, perde-se a batalha!"

"A alma da gente, como sabes, é uma casa assim disposta, não raro com janelas para todos os lados, muita luz e ar puro. Também as há fechadas e escuras, sem janelas, ou com poucas e gradeadas, à semelhança de conventos e prisões. Outrossim, capelas e bazares, simples alpendres ou paços suntuosos. Não sei o que era a minha." (Machado de Assim, Dom Casmurro)

terça-feira, junho 21, 2011

...

"In dictatorships, we are more fortunate than you in the West in one respect: we believe nothing of what we read in the newspapers, and nothing of what we watch on television, because we know it's propaganda and lies; unlike you in the West, we've learned to look behind the propaganda and to read between the lines, and unlike you, we know that the real truth is always subversive." (Zdenek Urbánek)

Para que serve a utopia?

“Um homem do povoado de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir no alto do céu, e na volta contou: disse que tinha contemplado, lá de cima, a vida humana, e disse que somos um mar de foguinhos. O mundo é isso, revelou: um monte de gente, um mar de foguinhos. Não existem dois fogos iguais. Cada pessoa brilha com luz própria, entre todas as outras. Existem fogos grandes e fogos pequenos, e fogos de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que não chega a saber do vento, e existe gente de fogo louco, que enche o ar de faíscas. Alguns fogos, fogos bobos, não iluminam nem queimam. Mas outros, outros ardem a vida com tanta vontade que não se pode olhá-los sem pestanejar, e, quem se aproxima, se acende.” (Eduardo Galeano, O Livro dos Abraços)

sexta-feira, junho 17, 2011

...

"Tenho a paixão de compreender os homens." (Sartre)

quinta-feira, junho 09, 2011

...

"O que há de mais belo na nossa vida é o sentimento de mistério. É este o sentimento fundamental que se detém junto ao berço da verdadeira arte e da ciência. Quem nunca o experimentou, nem sabe já admirar-se ou espantar-se, pode considerar-se como morto, sem luz, totalmente cego! A vivência do mistério - embora com laivos de temor - criou também a religião. A consciência da existência de tudo quanto para nós é impenetrável, de tudo quanto é manifestação da mais profunda razão e da mais deslumbrante beleza, e que só é acessível à nossa razão nas suas formas mais primitivas, essa consciência, esse sentimento, constituem a verdadeira religiosidade. Nesse sentido, e em mais nenhum, pertenço à classe dos homens profundamente religiosos. Não posso conceber um Deus que recompense e castigue os objectos da sua criação, ou que tenha vontade própria, de puro arbítrio no género da que nós sentimos dentro de nós. Nem tão-pouco consigo imaginar um indivíduo que sobreviva à sua morte corporal; as almas fracas que alimentam tais pensamentos fazem-no por medo ou por egoísmo ridículo. A mim basta-me o mistério da eternidade da vida, a consciência e o pressentimento da admirável elaboração do ser, assim como o humilde esforço para compreender uma partícula, por mais pequena que seja, da razão que se manifesta na natureza." (Albert Einstein, Como vejo o Mundo, ENP, 1962)

terça-feira, junho 07, 2011

...

"Conhecer a morte - própria, alheia - implica conjuntamente descobrir o que cada um tem de único (a sua vida irrepetível) e o que todos temos em comum, a genérica morte: as duas coisas estão inextricavelmente unidas, porque o que enfatiza a nossa peculiaridade pessoal é a segurança de que se trata de uma ocasião momentânea, destinada a extinguir-se sem remédio nem retorno e, por isso mesmo, ferozmente preciosa. É a sombra da morte que torna a vida amável, não só digna de amor mas também merecedora de doce simpatia e de acolhimento."
(Fernando Savater, O Meu Dicionário Filosófico)