Pesadelo. Daqueles... Violento. E sangrento... Uma guerra inventada na paz da almofada... Mas tão real. Tão brutal. Que permanece e me sufoca. Ainda... Depois de abertos os olhos cegos na escuridão da noite interrompida. Tão real. Visceral... Esta morte que em sonhos me visita. Mas que outros encontra acordados nos becos da vida, em horas de despedida. Neste meu tempo ofegante, e noutro espaço distante...
[Estremoz no fim-de-semana passado... Mais fotografias aqui!]
[Oiço Bad Dream Good Breakfast. Depois, regresso a Cryptograms, de Deerhunter...]
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
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11 comentários:
:-s Calma! Estamos aqui, todos! Abraço grande e com saudades! ;-)
os meus sonos também andam intranquilos... não será só ansiedade que se esconde atrás desse terror?..
não deixemos que nos domine e roube a brancura de uma almofada:)
um beijo**
obrigada - os malmequeres são as minhas flores favoritas:)
Como se canta pelas terras do Fundão ...
Tu não queres que eu goste dos malmequeres,
Mas eu gosto deles com razão ...
Porque são só eles, os malmequeres,
Que dizem se gostas de mim ou não.
Acho tão querido ... :)
[*] ... bem te quero. ;)
Resolvi visitar-te, encontrei-te inconstante. Sugiro a calma adorável e quente de Chet Baker para sossegar a tua alma.
Um beijo tão tranquilo como Estremoz
Sarita
Olá, cheguei aqui e gostei do teu espaço. Vou voltar para te ler com mais tempo. Também adoro viajar!
Susana
Ui ...
Bow down before Chet Baker! :)
There will be many other nights like this,
And I'll be standing here with someone new.
There will be other songs to sing,
Another fall...another spring...
But there will never be another you.
There will be other lips that I may kiss,
But they won't thrill me,
Like yours used to do.
Yes, I may dream a million dreams,
But how can they come true,
If there will never, ever be another you?
... maravilhosamente doce, sem dúvida alguma.
[*]
Que cru. Como consegues dizer tanto com tão poucas palavras. Acho que o preto do background também ajuda. E a tua honestidade também. Um texto duríssimo, pessoalíssimo, escuríssimo, mas adorei ler.
É curioso ter chegado a uma pequena descrição de um pesadelo similar ao meu mais recente pesadelo recorrente e sentir um pouco de alívio. Mesmo tendo como suporte a justificação do declínio mundial a que assisto dia após dia, em grande parte, por sentir não estar preparado para a quantidade de informação que recebo e analiso subconscientemente. O álcool propiciou estas linhas, mas, assim de repente, tenho a sensação que não é apenas o aparente estado do mundo de que me penso aperceber, nem a leitura de "do amor e outros demónios" os únicos factores que me façam pesar durante o sono as coisas mais violentas, sangrentas, negras, estruturadas e acumuláveis, das quais me tenho que esforçar por vencer cada vez com mais violência por aprenderem com os seus erros que me permitem vencer as ameaças, sanguinário.
As minhas desculpas... vou dormir...
lindas as fotos
uma inspiração... como sempre!
Estremoz guarda a mais bonita despedida do Sol. quando a terra se enche, para se esvaziar de luz. então, sim, os pesadelos.
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