"Deixa-me olhar um pouco para o mar. Deixa-me estar um pouco sem tempo, que é a verdade do azul do mar. Deixa-me perder a idade que perdi. Há espaço bastante a todo o horizonte marinho para o bocado de infinito que ainda trago comigo. Há ainda veraneantes na praia para eu daqui tomar banho com eles. Vou respirar fundo, que é o que sempre apetece diante do mar para inspirarmos o universo com a inspiração. Vou ficar a olhar o brilho das águas nos jogos do meu devaneio."
(Vergílio Ferreira, Em Nome da Terra)
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