Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
(Vinicius de Moraes)
segunda-feira, outubro 16, 2006
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2 comentários:
Need to love...?
Este soneto é lindíssimo ...
Um amor passivo, sem compromisso. Amar e ir amando ... ser-se cúmplice nos momentos que se concedem e naqueles que nos são concedidos.
Desfrutar ao máximo do agora ... sem exigir "Mais!", quando pensarmos no depois. :)
:*
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